segunda-feira, 5 de abril de 2010

Mercado eleva pela 11ª vez projeção para inflação em 2010

Os analistas do mercado financeiro elevaram pela 11ª vez a estimativa para a inflação em 2010. A projeção divulgada nesta segunda-feira pelo boletim Focus para o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), utilizado pelo governo como meta, subiu de 5,16% para 5,18%. O valor se distancia ainda mais do centro da meta para a inflação no ano, que é de 4,50%.

A estimativa para o IPCA em 2011 aumentou de 4,70% para 4,74%. Em relação à inflação de curto prazo, a expectativa para o IPCA de março subiu de 0,48% para 0,49%. Para abril, a projeção foi mantida em 0,40%.

O dado do IPCA de março deve ser divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) no dia 8 de abril.

A estimativa para a taxa básica de juros (Selic) para o fim de 2010 manteve-se em 11,25% ao ano. A estimativa para a taxa no fim de 2011 também foi mantida em 11% ao ano. O mercado manteve ainda a estimativa de que o início do processo de alta dos juros ocorra já neste mês, com aumento de 0,50 ponto porcentual na Selic, para 9,25% ao ano. Atualmente, a Selic está em 8,75% ao ano.

PIB

A estimativa para o desempenho da economia brasileira em 2010 apresentou leve melhora na pesquisa semanal Focus. No levantamento realizado junto a instituições financeiras, a previsão para o Produto Interno Bruto (PIB) neste ano passou de um avanço de 5,51% para um crescimento de 5,52%. Para 2011, a previsão para o PIB foi mantida em um crescimento de 4,50%.

No mesmo levantamento, a estimativa para a produção industrial em 2010 subiu de 8,95% para 9%. Para 2011, a projeção para o desempenho da indústria permaneceu em alta de 5,00%.

Câmbio e contas externas

Os analistas mantiveram a previsão para o patamar do dólar no fim do ano. O nível da moeda norte-americana no fim de 2010 ficou em R$ 1,80. Para o fim de 2011, a expectativa para a moeda americana subiu de R$ 1,85 para R$ 1,90. A previsão de câmbio médio no decorrer de 2010 permaneceu em R$ 1,82.

O mercado financeiro também manteve as previsões para o déficit nas contas externas em 2010. A previsão para o déficit em conta corrente neste ano continuou em US$ 50 bilhões. Para 2011, a previsão de déficit em conta corrente do balanço de pagamentos seguiu em US$ 60 bilhões.

Já a previsão de superávit comercial em 2010 manteve-se em US$ 10 bilhões. Para 2011, a estimativa para o saldo da balança comercial subiu de US$ 3,55 bilhões para US$ 4,50 bilhões.

Analistas reduziram a estimativa de ingresso de Investimento Estrangeiro Direto (IED) em 2010 de US$ 38,3 bilhões para US$ 38 bilhões. Para 2011, a estimativa para o IED permaneceu inalterada em US$ 40 bilhões.

Fonte: Zero Hora

Venda de carros foi recorde em março no Rio Grande do Sul

Os gaúchos compraram 20.624 veículos no mês passado. O resultado atinge recorde de vendas. A marca anterior era setembro de 2009, quando foram vendidos 19.401 veículos.

A comercialização foi estimulada pelo fim do IPI reduzido para carros bicombustível de motor até 2.0. O imposto retomou a alíquota integral na quinta-feira passada, primeiro de abril. Com isso, o destaque de vendas foram os automóveis de passeio e os comerciais leves.

O presidente do Sindicato das Concessionárias de Veículos no Rio Grande do Sul avisa que ainda há estoque de carros com imposto reduzido para atender a procura até o meio do mês. Depois, Hugo Pinto Ribeiro acredita que o setor buscará alternativas para não deixar as vendas despencarem.

- Ainda será analisado o movimento do mercado. Mas montadoras e concessionárias devem negociar e buscar alternativas, como bônus e descontos.

Durante os 15 meses que vigorou a alíquota reduzida do IPI, as vendas registraram crescimento médio entre 15% e 20%. A desoneração foi uma medida do Governo Federal para reativar o consumo durante a crise mundial. Calcula-se que o imposto reduzido tenha acrescentado 48 mil carros à frota gaúcha no período.

Fonte: Zero Hora

terça-feira, 30 de março de 2010

Plano de banda larga deve sair em abril e ser incluído no PAC 2

O governo deve anunciar o Plano Nacional de Banda Larga em abril e incluí-lo na segunda edição do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC 2), afirmou nesta segunda-feira (30) o ministro do Planejamento, Orçamento e Gestão, Paulo Bernardo.

Segundo ele, o plano para universalizar a Internet rápida no Brasil não consta do PAC 2 porque o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, por questões de agenda, ainda não se reuniu com os ministérios envolvidos para aprovar seu conteúdo.

“Estamos com as linhas gerais prontas”, disse Bernardo a jornalistas, acrescentando que depois o plano deve ser acoplado ao PAC 2. “Você colocar uma coisa que não está bem definida ia gerar um elemento de indefinição e polêmica dentro do PAC. Acredito que em abril podemos resolver.”

Perguntado se a demora deve-se à polêmica sobre o uso da Telebrás como o braço do governo para implementar o programa, o ministro disse que esse é apenas "um detalhe" do projeto.
Agência O Globo

O governo deve anunciar o Plano Nacional de Banda Larga em abril e incluí-lo na segunda edição do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC 2), afirmou nesta segunda-feira (30) o ministro do Planejamento, Orçamento e Gestão, Paulo Bernardo.

Segundo ele, o plano para universalizar a Internet rápida no Brasil não consta do PAC 2 porque o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, por questões de agenda, ainda não se reuniu com os ministérios envolvidos para aprovar seu conteúdo.

“Estamos com as linhas gerais prontas”, disse Bernardo a jornalistas, acrescentando que depois o plano deve ser acoplado ao PAC 2. “Você colocar uma coisa que não está bem definida ia gerar um elemento de indefinição e polêmica dentro do PAC. Acredito que em abril podemos resolver.”

Perguntado se a demora deve-se à polêmica sobre o uso da Telebrás como o braço do governo para implementar o programa, o ministro disse que esse é apenas "um detalhe" do projeto.

Fonte: Jornal do Comércio

Fusão de Ricardo Eletro e Insinuante cria segunda maior rede de varejo do país

As redes Insinuante e Ricardo Eletro anunciaram nesta segunda-feira a fusão das duas empresas. A operação cria a segunda maior rede de varejo de eletrodomésticos, móveis e eletroeletrônicos.

A holding que surge da fusão terá o nome de Máquina de Vendas e nasce com faturamento aproximado de R$ 5 bilhões e 528 lojas, espalhadas por 200 cidades em 16 estados e no Distrito Federal. Juntas, as empresas venderão 20 mil itens nos seus respectivos canais de venda online.

O controle da holding será compartilhado: cada uma das redes atuais fica com 50% de participação. Ricardo Nunes, da Ricardo Eletro, irá presidir a companhia e Luiz Carlos Batista, da Insinuante, ficará a frente do Conselho Executivo da holding.

A meta do grupo é dobrar de tamanho nos próximos quatro anos, passando de 15 mil para 30 mil funcionários, de 528 para 1000 lojas, e atingindo um faturamento de R$ 10 bilhões. As duas redes continuarão atuando com suas bandeiras, nas mesmas localidades e com suas atuais equipes de funcionários.

A marca Insinuante será a bandeira predominante no Nordeste e também no Norte do país, enquanto a Ricardo Eletro será utilizada no Centro-Oeste e Sudeste. Em 2010, a holding deverá inaugurar 50 novas lojas. Os canais de vendas online também serão mantidos separadamente. Hoje, 7% das vendas da Ricardo Eletro são feitas pela web. Na Insinuante, o porcentual é de 5%.

A Ricardo Eletro tem hoje 268 lojas espalhadas em Minas Gerais, Espírito Santo, Goiás, Distrito Federal, Bahia, Sergipe, Rio de Janeiro e interior de São Paulo.

A Insinuante está presente com 260 lojas em Alagoas, Amazonas, Bahia, Ceará, Espírito Santo, Maranhão, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte e Sergipe.

Fonte: Zero Hora

Pesquisa revela os setores mais beneficiados com redução do IPI

Levantamento da Fecomércio-RJ mostra que as vendas nos setores de construção civil, móveis e geladeiras foram as mais beneficiadas pela redução do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) promovida pelo governo no ano passado. Em um universo de mil entrevistas realizadas em 70 cidades durante o mês de janeiro, 14% dos pesquisados informaram ter aproveitado o incentivo fiscal. No total de entrevistados que efetuaram compras incentivadas pelo recuo do IPI, 20% destinaram seus gastos ao ramo de construção; 20% às compras de móveis; e 20% para aquisições de geladeiras.

Em comunicado, o coordenador de Economia e Pesquisa da Fecomércio-RJ, João Carlos, admitiu que o porcentual de pesquisados que afirmaram ter aproveitado a isenção fiscal no ano passado é aparentemente pequeno (sendo que, na mesma pesquisa, 84% dos entrevistados disseram que não realizaram compras devido ao recuo do IPI). Mas considerou que o resultado mostra que o incentivo criou uma oportunidade de negócio e estimulou o brasileiro a ir às compras.

O especialista observou ainda que, tendo em vista o cenário de recuperação na economia e o aumento do consumidor, uma ampliação para este ano da isenção fiscal promovida pelo IPI contribuiria para um cenário positivo nas vendas do comércio. Ainda segundo o mesmo levantamento, no total de pesquisados, 71% afirmaram que o governo deveria manter a redução do IPI e estender a outros itens.

No ano passado, dentro do recorte de entrevistados que compraram beneficiados pelo recuo do IPI, as famílias de renda mais alta, as chamadas classes A e B, estão entre as que aproveitaram mais a isenção fiscal, sendo 19% do total de consumidores que aproveitaram a isenção fiscal; seguida pela classe B, com 16%; e a classe C, com 8% dos pesquisados.

Fonte: Jornal do Comércio

Indústria de plástico lança programa de desenvolvimento no RS

Buscando criar uma atuação integrada entre as mais de 1,2 mil fábricas do setor de plásticos do Rio Grande do Sul, foi lançado nesta terça-feira (30), o Programa de Desenvolvimento da Indústria do Plástico do Rio Grande do Sul, em evento na Federação das Indústrias do Rio Grande do Sul (Fiergs), com a presença do superintendente do Sebrae/RS, Marcelo Lopes.

De todas as empresas de transformação de plástico no Estado, 95% são pequenos negócios. Para Lopes, esse dado justifica a necessidade da realização de um programa de âmbito estadual. Ele acrescenta que "a união de entidades ligadas ao setor, do Sebrae/RS e do governo, dará muito mais força às iniciativas e às metas que estamos nos propondo a atingir".

A força-tarefa tem o objetivo de transformar o setor a partir de cinco pontos: qualificação técnica, capacitação empresarial, mercado, inovação e articulação institucional. "Só pelo alto grau de articulação do setor, a proposta já tem méritos. O nível tecnológico das empresas é ótimo e pretende atuar desde a formação de mão de obra até o acesso aos mercados", destaca Lopes.

Os principais polos do setor no Estado estão localizados na Região Metropolitana, muito atuante no segmento de embalagens, Região do Vale dos Sinos, focada no segmento de componentes para calçados, e Serra gaúcha, reconhecida como pólo de produção de componentes técnicos.

Atualmente, a indústria gaúcha participa com 8% do total produzido no Brasil, sendo o quarto maior Estado, atrás de São Paulo, Santa Catarina e Paraná, nessa ordem. Aproximadamente 2,8% da produção estadual são exportados, 51% das vendas ocorrem dentro do Rio Grande do Sul e os restantes 46,2% são vendidos para outros Estados do Brasil.

A ação, coordenada pelo Sebrae-RS, foi planejada durante dois meses em parceria com os três principais sindicatos empresariais do segmento: o Sindicato das Indústrias de Material Plástico no Estado do Rio Grande do Sul (Sinplast), Sindicato das Indústrias de Material Plástico do Nordeste Gaúcho (Sinplas) e Sindicato das Indústrias de Material Plástico do Vale dos Vinhedos (Sinplavi).

Além disso, ela conta com a participação da Fiergs, das secretarias estaduais de Ciência e Tecnologia e do Desenvolvimento e dos Assuntos Internacionais, da Universidade de Caxias do Sul, do Instituto Federal Sul-riograndense e da Braskem.

Fonte: Jornal do Comércio

terça-feira, 23 de março de 2010

Ao menos 74% das famílias gaúchas se dizem endividadas, revela pesquisa

Maior acesso a crédito e promoções ligadas à redução do IPI de alguns segmentos econômicos podem explicar o endividamento das famílias gaúchas no mês de março. Ao menos 74% das famílias se dizem endividadas, crescimento de seis pontos percentuais frente ao mês de fevereiro. Os dados fazem parte da Peif (Pesquisa de Endividamento e Inadimplência das Famílias), realizada no Rio Grande do Sul pela Confederação Nacional do Comércio (CNC) e divulgada na manhã desta terça-feira (23) pela Federação do Comércio de Bens e de Serviços do Estado do RS (Fecomércio-RS).

O endividamento, contudo, não pode ser percebido como algo negativo, uma vez que a maior parte dos gaúchos afirmou que não deverá ter contas em atraso ou mesmo a falta de pagamento. Somente 7% disseram que não terão chances de pagar os débitos, dado menor do que aquele apontado em fevereiro, quando a porcentagem ficou em 11%.

O economista da Fecomércio-RS Pedro Ramos afirma que os dados da pesquisa não sinalizam que haja uma deterioração da renda das famílias em razão do endividamento, mas sim um maior acesso ao crédito. “As famílias indicaram que irão pagar suas contas em dia. Também se compararmos com fevereiro, em que houve um endividamento em razão das necessidades do começo de ano, sabemos que a partir dos próximos meses isso tende a normalizar”, comenta Ramos.

Em relação ao nível de endividamento, em que os entrevistados foram questionados a pensar na sua renda mensal e de sua família em relação ao quanto está comprometida com dívidas como cheque pré-datados, cartões de crédito, carnês de lojas, empréstimos pessoal, prestações de carro e seguros, a maioria se percebe como mais ou menos endividada (44,4%), seguida por aqueles que dizem estar pouco endividados (28,2%), pelos que afirmam não ter dívidas desse tipo (17,1%) e da minoria que se encontra muito endividada (9,4%).

Para Ramos, os empreendedores podem ler essas informações analisando que o que se percebe é uma tendência para queda na inadimplência e ainda uma maior possibilidade de compras por parte das famílias. No topo do ranking de dívidas aparece o cartão de crédito, responsável por 68,5% das respostas dos consumidores entrevistados. O cartão é seguido pelas dívidas com carnês (52,9%), cheque especial (24,3%), crédito pessoal (18,8%) e cheque pré-datado (12,9%). Contudo, o economista Pedro Ramos explica que o cartão não deve ser visto como vilão do endividamento, pois sua função atual tem sido a de substituir o uso do dinheiro. “Ele agrega algumas vantagens, como a facilidade de pagamento”, avalia Ramos.

Fonte: Jornal do Comércio

Juros de empréstimos são os mais baixos desde julho de 1994

As taxas de juros cobradas nos empréstimos para pessoas físicas apresentaram redução de 1,1 ponto percentual na passagem de janeiro para fevereiro e chegaram a 41,9% ao ano. Segundo dados divulgados nesta terça-feira (23) pelo Banco Central, esse é o menor patamar da série histórica iniciada em julho de 1994.

No caso das empresas, a redução foi de 0,6 ponto percentual, para 25,9% ao ano. A taxa geral anual passou de 35,1%, em janeiro, para 34,3%, no mês passado, o menor nível desde dezembro de 2007.

A taxa de juros cobrada pelo uso do cheque especial também apresentou redução – de 1,6 ponto percentual – para 159,5% ao ano. O crédito pessoal, que inclui operações consignadas em folha de pagamento, teve redução de 1 ponto percentual, para 43,8% ao ano. No caso dos financiamentos de veículos, a taxa passou de 25,2% ao ano, em janeiro, para 24,1% ao ano, no mês passado. A redução nas taxas veio acompanhada de queda da inadimplência. A taxa total passou de 5,5%, em janeiro, para 5,3%, em fevereiro deste ano. Para as pessoas físicas, a redução foi de 0,4 ponto percentual e a taxa ficou em 7,2% no mês passado. No caso das empresas, houve ligeira queda, de 0,1 ponto percentual, para 3,7%. Na metodologia do BC, é considerado inadimplência o atraso superior a 90 dias.

O spread geral – diferença entre a taxa de captação e a aplicada na hora de conceder o empréstimo ao tomador final – passou de 25,1 pontos percentuais, em janeiro, para 24,3 pontos percentuais, em fevereiro. Para as pessoas físicas, o recuo foi de 1 ponto percentual, para 30,8 pontos percentuais. No caso das empresas, a redução foi de 0,6 ponto percentual para 16,9 pontos percentuais.

Fonte: Jornal do Comércio

segunda-feira, 22 de março de 2010

BC prevê investimento estrangeiro direto recorde em 2010

Os investimentos estrangeiros diretos (IED) devem fechar o mês de março em US$ 1,5 bilhão com uma novidade importante: pela primeira vez, a série registra a entrada maciça de capitais da China, que já estréia em terceiro lugar entre os países que mais investiram no Brasil.

Segundo o chefe do Departamento Econômico do Banco Central (BC), Altamir Lopes, este deve ser o primeiro de muitos meses e reflete investimentos destinados à extração de minerais metálicos destinados à exportação. O BC prevê um ingresso recorde de IED este ano no país. A estimativa é de US$ 45 bilhões. Em março, até o dia 22, a autarquia já registrou ingresso de IED de US$ 1,1 bilhão.

"A solidez da economia e os projetos em andamento explicam este cenário positivo para os recursos externos. É de se esperar crescimento forte do investimento estrangeiro direto este ano", diz Lopes.

Em fevereiro, os investimentos estrangeiros ficaram em US$ 2,84 bilhões, o melhor saldo para fevereiro da série histórica do BC. No acumulado do primeiro bimestre, o ingresso de investimentos produtivos atingiu US$ 3,639 bilhões e, nos 12 meses encerrados em fevereiro, US$ 25,689 bilhões, o correspondente a 1,52% PIB.

Fonte: Jornal do Comércio

Procon distribui cartilha sobre propaganda enganosa e exposição de preços em concessionárias

O Procon de Porto Alegre começa a distribuir nesta segunda-feira cartilhas a concessionárias da Capital com orientações sobre o Código de Defesa do Consumidor (CDC) aplicadas à venda de automóveis. A publicação foi editada pelo Sincodiv-RS e Fenabrave-RS, em conjunto com o Procon da Capital e o Procon RS.

O documento foi produzido com o objetivo de informar as concessionárias sobre as punições previstas no código pela prática de propaganda enganosa e irregularidades na afixação de preços dos veículos.

Durante fiscalização do Procon Porto Alegre a revendas da Capital foi constatada a diferença de valores entre os anúncios de venda de automóveis publicados nos jornais e os preços informados aos consumidores nas lojas. No anúncio, o custo do automóvel era inferior ao divulgado na concessionária, o que configura um ato de publicidade enganosa.

Os fiscais também notificaram as revendas por falta de precificação dos veículos expostos ao público. Segundo o órgão, as concessionárias devem mostrar o preço de cada automóvel, como se eles estivessem em uma vitrine.

Os consumidores podem fazer reclamações pelo telefone (51) 3289-1712, pelo e-mail procon@smic.prefpoa.com.br ou no site www.portoalegre.rs.gov.br/procon. O órgão municipal de defesa do consumidor funciona de segunda a sexta, das 9h às 16h, na Andradas, 686.

Fonte: Zero Hora

Receita Federal investiga fraude em 15 fusões

Pelo menos 15 grandes companhias brasileiras estão na mira da Receita Federal por suspeita de terem simulado incorporações de empresas menores para pagarem menos Imposto de Renda (IR) e Contribuição Social sobre Lucro Líquido (CSLL), tributos que incidem sobre o lucro.

O caminho para a Receita autuar as empresas foi aberto por uma decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ), que considerou ilegais operações em que, para fugir do pagamento de impostos, uma empresa com prejuízo incorpora outra lucrativa.

O Fisco está passando um pente-fino em operações semelhantes feitas em anos anteriores. Negócios bilionários de fusão, aquisição e reorganização societária, que proliferaram em 2009, ano da crise global e de queda da arrecadação, também estão na mira da fiscalização da Receita.

Levantamento do Fisco mostrou que o rombo no caixa do governo com essas operações em 2007 foi de R$ 110 bilhões. Desde então, o uso desse tipo de recurso só aumentou.

— Em época de crise, a ousadia fica maior — disse uma fonte envolvida nas investigações.

A operação está sendo feita com o apoio da área de inteligência da Receita Federal. As operações das 15 empresas foram feitas no ano passado. Como essas operações são feitas com base em brechas da legislação, por meio do chamado planejamento tributário, o Fisco sempre teve dificuldade em provar a simulação. Agora, a inteligência trabalha com provas circunstanciais, que ajudam a mostrar que a operação foi feita com objetivo de fugir da tributação.

A decisão do STJ foi considerada pelo Fisco de extrema importância para coibir o planejamento tributário e a elisão fiscal.

Fonte: Zero Hora

sexta-feira, 19 de março de 2010

Caixas eletrônicos do BB oferecerão opção de escolha das cédulas

A partir da próxima quinta-feira (25), o Banco do Brasil começa um piloto de sua nova solução para os caixas eletrônicos. Com a mudança, os clientes terão duas opções para escolha de cédulas ao sacar o dinheiro.

Por exemplo, um cliente que resolva sacar R$ 440,00 poderá escolher entre sacar duas cédulas de R$ 100, duas de R$ 50, cinco de R$ 20 e quatro de R$ 10, ou três de R$ 100, duas de R$ 50 e duas de R$ 20. Se o cliente não escolher um grupo de cédulas dentro de dez segundos, o terminal faz a opção automaticamente e libera o dinheiro para saque.

Segundo o diretor de Tecnologia, José Francisco Alvares Raya, para viabilizar a solução, a Tecnologia do Banco criou um novo algorítimo para o software do terminal. Dessa forma, a máquina analisa a quantidade de cédulas em estoque antes de oferecer as duas opções para cliente, o que garante a disponibilidade equânime de cédulas e a eficiência no abastecimento dos caixas.

A previsão é de que o piloto dure cerca de 15 dias e a opção é compatível com o sistema operacional Linux, que irá equipar toda a rede do BB até final do ano que vem. Nenhum grande banco de varejo oferece ao cliente algo semelhante.

Fonte: Jornal do Comércio

Diretor do BC quer índice para preço de imóveis

Cotado para suceder Henrique Meirelles no comando do Banco Central (BC), o diretor de Normas da instituição, Alexandre Tombini, defendeu nesta sexta-feira (19) a necessidade de criação de um índice de preços de imóveis (casas, terrenos, etc). Atualmente, só existem índices que medem custos da construção dos imóveis e não da variação do preços das casas, prédios e terrenos. O novo índice, segundo Tombini, seria usado pelo BC no monitoramento do setor, que vem crescendo de forma expressiva no País, ajudando a evitar riscos para o sistema financeiro.

"Há uma necessidade de termos um indicador de preços confiável, robusto e com bastante abrangência. Não só para o mercado definir estratégias e mensurar riscos, mas também para o monitoramento do regulador e por parte das próprias instituições financeiras. Precisamos avançar nisso, tendo em vista as perspectivas para o segmento de crédito imobiliário", disse o diretor do BC.

Segundo Tombini, que participou do encerramento da 2ª Conferência Internacional de Crédito Imobiliário, essa é uma agenda de "curto prazo", mas cuja discussão ainda está no início. Ele explicou que esse novo índice não deverá ser elaborado pelo BC, mas por uma entidade como o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) ou a Fundação Getúlio Vargas (FGV).

Ao demonstrar interesse em criar um índice de preços de imóveis, Tombini evidencia a preocupação do BC em evitar problemas de bolhas no setor imobiliário, como as que levaram à crise internacional a partir do final de 2008. A chamada crise do subprime teve como um dos seus elementos principais a contínua e forte elevação dos preços dos imóveis residenciais nos Estados Unidos. Esse processo de inflação no mercado imobiliário americano alimentava o forte crescimento do crédito naquele País e a criação de instrumentos financeiros arriscados, os chamados ativos tóxicos.

Quando a bolha estourou e os preços dos imóveis começaram a cair, o sistema de garantias desses créditos ruiu, levando à pior crise econômica mundial em 80 anos. Depois dessa crise, cada vez mais se discute o papel dos bancos centrais não só como guardiães da moeda, mas também como responsáveis por evitar "bolhas de ativos", como imóveis, que podem afetar toda a economia. A proposta de Tombini deve ser lida dentro desse contexto.

Segundo o diretor do BC, o crédito imobiliário no Brasil vai crescer mais que outras modalidades nos próximos anos, liderando a expansão do crédito no Brasil. "E para que esse crescimento se dê em bases sustentáveis é importante ter informações confiáveis para desenho das políticas", disse.

O presidente do BC, Henrique Meirelles, alertou, em videoconferência gravada para o mesmo evento, que é preciso cuidar para que não sejam criados "mecanismos artificiais" de geração de fontes de financiamento (funding), diante do desafio do setor de avançar em opções alternativas à poupança para o financiamento imobiliário.

Segundo ele, nessa fase de crescimento é mais importante ainda que as regras prudenciais sejam seguidas pelas instituições financeiras. "O BC está atento e sempre trabalhará em normas prudenciais. Mas é importante que as pessoas, agentes, estejam bastante alertas. A experiência mostra que problemas surgem na euforia", disse Meirelles, explicando que essas dificuldades surgem da falsa percepção de que, durante o crescimento, não há riscos. "Em períodos de crescimento é particularmente importante que as normas para concessão de crédito sejam seguidas". O presidente do BC também ressaltou a importância da estabilidade para o desenvolvimento do setor imobiliário.

Fonte: Jornal do Comércio

Venda de carros importados cresce 170% em fevereiro

As vendas de carros importados cresceram 6,9% em fevereiro em relação ao mês anterior. Foram 5.422 emplacamentos contra 5.073 veículos em janeiro, segundo informou a Associação Brasileira das Empresas Importadoras de Veículos Automotores (Abeiva).

Já na comparação com igual período de 2009, o crescimento chega a 170,8%. Foram 5.422 unidades do mês passado contra 2.002 veículos em igual período de 2009. Para o presidente da entidade, José Luiz Gandini, a estabilidade das moedas estrangeiras, o acesso ao crédito no Brasil e a série de lançamentos de produtos importados têm beneficiado o setor.

No primeiro bimestre de 2010, a alta foi de 168,7%. O acumulado de janeiro e fevereiro de 2010 registra 10.495 unidades contra os 3.906 veículos do primeiro bimestre de 2009.

O levantamento leva em conta os dados de emplacamento das 22 marcas filiadas à Abeiva - Aston Martin, Audi, BMW, Chana, Chery, Chrysler, Dodge, Effa Changhe, Effa Hafei, Hafei Motor, JAC, Jaguar, Jeep, Jinbei, Kia Motors, Land Rover, Pagani, Porsche, Spyker, SsangYong, Suzuki e Volvo.

Ao considerar somente as 14 marcas associadas em fevereiro de 2009 ante os resultados de fevereiro deste ano, com exceção da Ferrari e da Maserati que deixaram a entidade em julho passado, os dados de emplacamento indicam aumento de 145,2%. Foram emplacadas 4.908 unidades, em fevereiro deste ano, contra 2.002 veículos de fevereiro de 2009.

Os dados de vendas no atacado – das importadoras para a rede autorizada de concessionárias –, das 22 marcas, por sua vez, mostram crescimento de 18,7% em fevereiro em relação ao mês anterior. Foram 6.640 unidades conta 5.596 veículos em janeiro.

A Abeiva tem participação de 2,57% no mercado total interno e de13,4% do mercado de importados.

Fonte: Zero Hora

quarta-feira, 17 de março de 2010

Criação de emprego formal bate recorde no mês passado

O Ministério do Trabalho informou que o saldo líquido de empregos criados com carteira assinada no País em fevereiro foi de 209.425, o que representa um novo recorde para o mês. O recorde anterior para meses de fevereiro havia sido obtido em 2008, quando foram abertas 204.963 vagas formais no segundo mês daquele ano.

Segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgados nesta quarta-feira (17), no acumulado dos dois primeiros meses de 2010, a criação de vagas de emprego superou as demissões em 390.444 postos de trabalho formais. A meta do governo para este ano é atingir 2 milhões de novos empregos com carteira assinada. Em fevereiro de 2009, o Caged registrou abertura de 9.179 postos de trabalho com carteira assinada.

Fonte: Jornal do Comércio

Liminar prorroga auxílio-doença na Capital e em Canoas durante espera por perícia

A Defensoria Pública da União no Rio Grande do Sul conseguiu liminares junto à 1ª Vara Federal Previdenciária de Porto Alegre e à Vara Federal Cível de Canoas para prorrogar automaticamente a concessão de auxílio-doença a quem já solicitou a continuidade do benefício no âmbito das gerências regionais da Previdência nas duas cidades.

Segundo a defensora pública federal Lilian Alves Ackermann, mais de 100 pedidos entre Porto Alegre e Canoas motivaram as ações coletivas. As reclamações, segundo ela, ocorreram porque os beneficiários chegavam a aguardar até três meses por uma nova consulta junto à perícia após solicitar a renovação do benefício.

Ao longo do período de espera, muitas vezes o prazo de término da primeira solicitação acabava e as pessoas perdiam o direito ao auxílio. De acordo com a defensora, o órgão constatou que a demora na realização da consulta decorria da insuficiência de médicos peritos do instituto em algumas regiões do Estado.

A aprovação da liminar garante a continuidade do recebimento do auxílio-doença até a nova consulta. As pessoas que ainda pretendem entrar com o pedido de prorrogação também serão contempladas pela medida.

Fonte: Zero Hora

Confira os conselhos sobre liderança do autor de O Monge e o Executivo

Ele vendeu, apenas no Brasil, mais de 2 milhões de unidades de sua mais famosa obra, O Monge e o Executivo, um mix de gestão de pessoas com boas doses de autoajuda e religiosidade.

É com essa carta de apresentação que o norte-americano James C. Hunter atraiu para o Teatro do Sesi, ontem à noite, na Capital, gestores, empresários, executivos, gerentes e estudantes. O best-seller está na lista dos mais vendidos praticamente desde seu lançamento por aqui, em 2004, e disseminou-se primeiro entre empresários e executivos. Posteriormente, ganhou status de leitura obrigatória entre gerentes de qualquer setor, porte ou ramo de atividade e entre estudantes.

Hunter conquistou o público com um enredo tão simples como a palestra proferida na noite de ontem: ele conta a história de um diretor de empresas em crise profissional e pessoal, que descobre um curso ministrado em um monastério. No programa, pequenos grupos discutem um novo perfil de liderança: o líder servidor, cuja fonte de inspiração é um ex-executivo que se tornou monge.

Confira abaixo alguns dos conselhos de Hunter que prenderam a atenção da plateia:

1) Pergunte a si mesmo: que tipo de chefe eu sou? Eu gostaria de ser meu funcionário? Você é o chefe que gostaria de ter? Pense no chefe que você gostaria e seja exatamente isso. Essa regra resume tudo. Certamente, ele será um bom ouvinte, terá paciência, respeito, caráter. A regra é básica e conhecida há muitos anos: não faça aos outros o que não gostariam que fizessem a você.

2) Uma boa notícia é que existem muitos livros que ensinam a ser grandes líderes. A má notícia é que isso não resolve o seu problema. As pessoas esperam por um pó mágico, um livro ou um powerpoint que simplesmente as tornem melhores. Você vai ter que mudar, colocar tudo em prática.

3) O líder precisa dar o que as pessoas precisam, não necessariamente o que elas querem. O que elas querem e o que precisam talvez não seja o mesmo. Os melhores chefes têm de identificar o que seus colaboradores precisam e dar isso a eles.

4) Liderar não tem nada a ver com gerenciar. Conheço muitos executivos e gestores que sabem ler balanços, analisar contas e a estrutura. Isso é gerenciar. Liderar é diferente. É inspirar as pessoas, é deixar a sua marca.

5) Liderança é a marca que você deixa nas pessoas, na empresa em que você trabalha. Pense se a empresa é pelo menos um pouco melhor porque vocês estão lá. Você é do tipo que pega as coisas e as deixa como estão ou as melhora?

6) Um líder não nasce feito. Não é DNA. Liderança é habilidade que se desenvolve. Se você tem consciência de que é uma habilidade e que para isso precisa se desenvolver constantemente, e que isso implica mudar, está no caminho certo.

7) Para ser melhor é preciso praticar. Ninguém aprende a nadar ou jogar golfe lendo um livro. Aprende nadando, jogando golfe. Se leu meu livro e acha que já melhorou, não investiu bem o seu dinheiro. Pratique, faça embaixadinhas e aprenda a jogar.

Fonte: Zero Hora

terça-feira, 16 de março de 2010

Banco do Brasil eleva crédito para clientes em R$ 8,2 bilhões

O Banco do Brasil (BB) voltou a ampliar os limites de crédito para os clientes pessoas físicas. Dessa vez, a oferta será elevada em R$ 8,2 bilhões e beneficiará 1,4 milhão de correntistas. Segundo a instituição financeira, essa ampliação foi possível devido a uma melhoria na gestão do cadastro, o que permitirá elevação ou reativação de limites.

De acordo com o vice-presidente de Crédito, Controladoria e Risco Global do BB, Ricardo Flores, essa melhora na gestão leva em conta o perfil de risco dos clientes. São beneficiados com os aumentos dos limites aqueles com bom histórico de pagamento e propensão para o consumo. "É o nosso cadastro positivo interno. Os resultados das medidas anteriores mostram que essa estratégia tem sido vencedora, pois conseguimos fazer com que nossa carteira crescesse nas operações com melhores riscos", disse Flores.

A ampliação anunciada ontem se soma a três outras realizadas no ano passado. Elas foram feitas com o objetivo de estimular o consumo no momento em que o governo temia um arrefecimento maior da economia como consequência da crise externa. Em maio de 2009, o limite foi ampliado em R$ 13 bilhões para 10 milhões de clientes. Em setembro, um novo ajuste na gestão do cadastro permitiu R$ 12,7 bilhões em limites nas operações concedidas ao consumidor diretamente por estabelecimentos comerciais conveniados.

Além disso, 1,2 milhão de clientes tiveram os limites dos cartões de crédito e operações de crédito direto ao consumidor (CDC) ampliados em R$ 5 bilhões. O BB estima que entre maio e dezembro os clientes que tiveram os limites ampliados contrataram R$ 5 bilhões em operações de crédito. Ao final de dezembro, a carteira de crédito total do banco federal era de R$ 321,7 bilhões, valor 28,4% superior ao registrado em igual mês de 2008. O financiamento ao consumo chegou a R$ 91,8 bilhões, o que representa uma expansão de 88,1%.

Fonte: Jornal do Comércio

Vendas por meio da internet crescem 30% em 2009

As vendas por meio da internet apresentaram um crescimento de 30% no ano passado em relação a 2008, atingindo uma receita bruta de R$ 10,6 bilhões, segundo divulgou nesta terça-feira (16) a empresa de monitoramento de comércio eletrônico, e-bit. Para 2010, a expectativa é repetir o ritmo de crescimento em 30%.

O número de consumidores que fizeram compras na internet no ano passado passou para 17,6 milhões de pessoas, uma alta de 33% sobre 2008. Em 2010 a estimativa é de que atinja 23 milhões, o que representaria uma elevação de 35%. As categorias de produtos que puxaram o volume das vendas no ano passado foram livros; saúde, beleza e medicamentos; eletrodomésticos; informática; e eletrônicos.

O tíquete médio em 2009 nas vendas pela internet foi de R$ 355, o que representou um aumento de 2% sobre o valor de 2008. Segundo a e-bit, os preços na internet no ano passado sofreram uma pressão de queda em razão da redução do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) da linha branca, como geladeiras, fogões e máquinas de lavar roupa.

Fonte: Agência Estado

Mais de 164 mil contribuintes gaúchos já entregaram a declaração do IR

A Receita Federal recebeu até as 11h desta terça-feira um total de 2.459.639 declarações do Imposto de Renda da Pessoa Física (IRPF) de 2010. No Rio Grande do Sul, 164.856 declarações. O prazo de entrega do IR 2010 começou no dia 1º de março e se estende até 30 de abril.

O órgão também está alertando os contribuintes quanto ao recebimento de e-mails com o nome do órgão. A Receita informa que não manda e-mails sem autorização do contribuinte e nem autoriza parceiros e conveniados a fazê-lo em seu nome.

As mensagens falsas iludem o cidadão com apresentação de telas que misturam instruções verdadeiras e falsas, que usam nomes e timbres oficiais, informando, por exemplo, que o "CPF está cancelado ou pendente de regularização", afirmando que a "declaração de Imposto de Renda possui erros e deve ser enviada uma declaração retificadora", ou comunicando "erros na Restituição do Imposto de Renda" e "citando valores residuais a serem recebidos".

A Receita aconselha que o contribuinte exclua as mensagens e orienta que o destinatário não clique em links nem abra arquivos anexados.

Fonte: Zero Hora